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Educação

Volta às aulas: 10 estratégias essenciais para ajudar crianças autistas na adaptação escolar 4q281w

Foto: Freepik 1a6r3d

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Como apoiar a adaptação de uma criança autista em uma nova escola? Apesar dos avanços garantidos pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que assegura a matrícula de crianças autistas em escolas regulares, a verdadeira inclusão ainda é um desafio para famílias, professores e instituições de ensino. 

Segundo o Censo Escolar 2023, divulgado em 2024, o Brasil registrou 636.202 matrículas de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na educação básica, representando 35,9% das matrículas na educação especial. Esse aumento reflete avanços, mas também destaca a necessidade de um olhar mais atento às demandas de inclusão. A legislação prevê um sistema educacional inclusivo, promovendo a participação ativa dos alunos e suas famílias na comunidade escolar. 

“A escola é um espaço que proporciona desenvolvimento cognitivo, comunicação e convívio social, elementos fundamentais para uma pessoa no espectro. Construir um ambiente acolhedor e adaptado exige a colaboração de todos os envolvidos”, afirma a  Psicologa especialista em Análise do Comportamento Aplicada (ABA), Grazielle Bonfim. Ela ainda destaca a importância de buscar uma escola com profissionais capacitados e de manter uma comunicação constante entre família e instituição.

O papel da escola e dos professores na inclusão

Entre 2022 e 2023, o número de crianças e adolescentes com TEA matriculados em salas de aula comuns cresceu 50%, saltando de 405.056 para 607.144, segundo o Censo Escolar. Esse dado é um indicativo positivo, mas também reforça o desafio de transformar matrículas em inclusão verdadeira.

A inclusão exige que as escolas ofereçam um ambiente que respeite as diferenças e ofereça oportunidades igualitárias de aprendizado. Os professores são agentes-chave nesse processo, necessitando de formação especializada para compreender as particularidades do TEA.

“É fundamental que os educadores participem de workshops, cursos e tenham o a especialistas para lidar com os desafios e potencialidades de alunos autistas”, enfatiza Grazielle Bonfim. Adaptações no currículo, como materiais visuais, uso de tecnologias para e ao educador e ajustes nas avaliações, também são essenciais para atender às necessidades individuais.

Como auxiliar as crianças autistas na adaptação a uma nova escola">“Mais do que qualquer estratégia, é essencial compreender que a escola é um espaço vital para o desenvolvimento de qualquer criança e incluir crianças neurodivergentes nestes espaços é fundamental. Ao garantir e e acolhimento, criamos um ambiente propício para aprendizado, diversidade e bem-estar”, finaliza Grazielle Bonfim.