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Polí­tica

Comissão do Senado vai debater exploração de petróleo na Foz do Amazonas 3s411b

Ao norte da Ilha de Marajó, na parte de baixo da imagem, as águas do Amazonas, em marrom e amarelo, entram 200 km oceano adentro

Ao norte da Ilha de Marajó, na parte de baixo da imagem, as águas do Amazonas, em marrom e amarelo, entram 200 km oceano adentro Foto: Divulgação/INPE l413f

Foto: Divulgação/INPE Ao norte da Ilha de Marajó, na parte de baixo da imagem, as águas do Amazonas, em marrom e amarelo, entram 200 km oceano adentro Ao norte da Ilha de Marajó, na parte de baixo da imagem, as águas do Amazonas, em marrom e amarelo, entram 200 km oceano adentro

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) aprovou, nessa terça-feira (30), requerimento do senador Zequinha Marinho (PL-PA) para audiência pública com o objetivo de debater a exploração de atividade de perfuração marítima no bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas.

Em sua justificativa, o senador afirma que a exploração de petróleo e gás na Foz do Amazonas ou “Amapá Águas Profundas” (como também tem sido chamada, por ser distante da Foz do Amazonas), é uma implementação de política pública de alta complexidade e elevada repercussão socioeconômica.

“Não podemos olvidar de que a morosidade e o desinteresse de discutir, dar definição e contorno a esse assunto ímpar, atinge sobremaneira o território nacional que poderia descobrir um novo potencial socioeconômico, cuja segurança jurídica acerca da viabilidade de exploração e impacto ambiental já possui entendimento da Suprema Corte”, afirmou Zequinha Marinho.

Entre os convidados propostos para a audiência estão o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates; o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o presidente do Centro de Indústrias do Pará (CIP), José Maria Mendonça.

Vistos turísticos 361j3c

A comissão também aprovou requerimento, de autoria do senador Irajá Abreu (PSD-TO), para que o colegiado faça uma diligência externa no Itamaraty, que deverá culminar com uma reunião de trabalho com o chanceler Mauro Vieira.

O objetivo é saber com que base o governo decidiu reverter a dispensa de vistos a turistas dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão. Para o senador Irajá, essa decisão pode prejudicar a recuperação do setor de turismo, justamente no momento em que o mundo supera as medidas restritivas adotadas no combate à covid-19.

"Esse tema começa prejudicando o turismo nacional, um dos setores mais prejudicados com a pandemia. Acho que o turismo tenha sido o setor mais penalizado. A pandemia quebrou uma série de empreendedores, comerciantes e profissionais autônomos. Com a retomada da economia, precisamos de medidas que façam estimular o turismo nacional. (...) Uma medida como esta é temerária, porque vai inibir a vinda desses turistas ao País", afirmou o senador na reunião.

Segundo o presidente da CDR, senador Marcelo Castro (MDB-PI), mais dois requerimentos nesse sentido já foram apresentados à CDR. (Agência Senado