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Polí­tica

Márlon Reis confirma seu nome na eleição suplementar; outros pré-candidatos também já se manifestaram 4z305o

Palácio Araguaia será ocupado pelo terceiro governador tampão em menos de 10 anos

Palácio Araguaia será ocupado pelo terceiro governador tampão em menos de 10 anos Foto: Márcio Vieira 2b543j

Foto: Márcio Vieira Palácio Araguaia será ocupado pelo terceiro governador tampão em menos de 10 anos Palácio Araguaia será ocupado pelo terceiro governador tampão em menos de 10 anos

Com a possibilidade de uma eleição direta a ser realizada no Tocantins em breve, após a cassação do mandato de Marcelo Miranda (MDB) e da vice-governadora Cláudia Lelis (PV,) os pré-candidatos às eleições majoritárias de outubro já anteciparam também suas candidaturas às eleições suplementares.

O Conexão Tocantins ouviu com exclusividade o pré-candidato Márlon Reis (Rede) e o procurador da república Mário Lúcio Avelar, que vem dialogando com o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) visando uma possível filiação e candidatura ao Governo do Estado, sobre a possibilidade de disputarem a eleição suplementar no Tocantins.

Márlon Reis, que já havia lançado sua pré-candidatura às eleições de outubro e tem cumprido agenda no interior do Estado em reuniões com lideranças políticas e comunitárias, declarou que pretende sim se candidatar às eleições suplementares. “Serei candidato na eleição direta. O Tocantins está sob forte crise econômica, financeira e social, tudo decorrência do desequilíbrio estabelecido pela falta de ética na política e de um projeto para o estado. O momento é de desafio. Estarei presente nesse grande debate”, afirmou o pré-candidato.

Já Mário Lúcio Avelar não confirmou se pretende disputar as eleições diretas. Por telefone ele declarou que “precisa de um tempo para falar sobre o assunto”. Avelar já se licenciou do cargo de procurador da república visando disputar as eleições de outubro. Apesar de ter participado de reuniões com o PSOL, o procurador ainda não confirmou sua filiação ao partido.

Avelar ganhou fama por atuar severamente no combate à corrupção em seu trabalho como procurador da república. No Tocantins Mário Lúcio atuou no Ministério Público Federal por 10 anos. Atualmente é procurador da república em Goiás.

Quem também já manifestou que pretende concorrer às eleições suplementares é o prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas (PR,) mesmo que ainda não tenha renunciado ao cargo para se tornar apto a concorrer. Dimas disse à imprensa que “o momento exige responsabilidade. Um mandato tampão com uma nova eleição sequencial vai exigir capacidade istrativa e política. É mais um grande desafio. Estamos prontos para ele”, disse

O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) também declarou que irá colocar seu nome à disputa das eleições diretas.

Já a senadora Kátia Abreu – que se filiará ao PDT no dia 2 de abril – divulgou nota lamentando o ocorrido, “em que pese todo transtorno, vamos aguardar os acontecimentos, esperando que os fatos sirvam de exemplo e esperança para um Tocantins renovado”, disse. A assessoria da senadora disse que ela ainda irá divulgar oficialmente sua pré-candidatura.

Mauro Carlesse (PHS,) que desembarca hoje no aeroporto da capital, também confirmou ao Conexão Tocantins que pretende ser candidato. O pré-candidato desmarcou eventos programados para a região sudeste do Estado nesta sexta-feira para tomar pé da atual situação.

O deputado estadual Paulo Mourão (PT) disse que lamenta a cassação do governador, por se tratar de um episódio lamentável que fragiliza ainda mais o Estado que já a por uma grande instabilidade política e econômica. Mourão afirmou que seu nome está à disposição do partido para a eleição suplementar, mas que isso ainda será definido pelo PT.

O Conexão Tocantins também tentou falar com o senador Ataídes Oliveira (PSDB) mas o celular do senador estava na caixa de mensagens.

Marcelo Miranda

A Secretaria de Comunicação do Estado ainda não divulgou um posicionamento oficial de Marcelo Miranda sobre a cassação. Por telefone a secretária Kênia Borges antecipou que o governador e a Secom irão aguardar a publicação do acórdão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para uma manifestação oficial.