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Polí­cia

MPE obtém condenação de mulher acusada de ter matado, a marteladas, procurador do município de Palmas em 1998 4y3513

Promotora de justiça, Ruth Araújo Viana, desqualificou todas as teses da defesa

Promotora de justiça, Ruth Araújo Viana, desqualificou todas as teses da defesa Foto: Divulgação e275w

Foto: Divulgação Promotora de justiça, Ruth Araújo Viana, desqualificou todas as teses da defesa Promotora de justiça, Ruth Araújo Viana, desqualificou todas as teses da defesa

O conselho de sentença do Tribunal do Júri reconheceu todas as alegações do Ministério Público Estadual (MPE) e condenou a 12 anos de reclusão Cristina Barros de Sousa pelo assassinato do então procurador do município de Palmas, Wiltemar Patrício de Sousa. A sessão do julgamento aconteceu nessa terça-feira, 20, no fórum da capital, 18 anos após o crime.

A denúncia do Ministério Público acusou Cristina Barros, na época com 19 anos de idade, de homicídio doloso mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, por ter desferido vários golpes de martelo contra a cabeça e a nuca de Wiltemar quando ele estava deitado na cama de sua casa, descuidado e desprevenido. Os ferimentos causaram traumatismo cranioencefálico e traumatismo cervical, ferimentos que levaram Wiltermar à morte.

Na sessão do Tribunal do Júri, presidida pelo juiz Gil de Araújo Corrêa, a promotora de Justiça Ruth Araújo Viana desqualificou todas as teses da defesa, de que a acusada agiu em legítima defesa, de que não tinha intenção de matar e de que agiu sob violenta emoção. “A acusada desferiu múltiplos golpes em regiões vitais do corpo da vítima, como a nunca e a cabeça, confirmando a sua intenção de matar. Além disso, no momento da agressão, a vítima estava de costas, o que impossibilitou sua defesa. Após o primeiro golpe na cabeça, apesar de a vítima ter desmaiado, a acusada continuou a dar marteladas contra ela, demonstrando a sua frieza na execução do delito”, afirmou Ruth Araújo.