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Palmas

Prefeita Cinthia Ribeiro vai pedir ao MPE que investigue incêndio em ônibus: "não parece meramente acidental" 1fhx

Ônibus trafegava na Avenida JK, nas proximidades do Palacinho, quando pegou fogo

Ônibus trafegava na Avenida JK, nas proximidades do Palacinho, quando pegou fogo Foto: Giovanna Jardim/Divulgação 5s301o

Foto: Giovanna Jardim/Divulgação Ônibus trafegava na Avenida JK, nas proximidades do Palacinho, quando pegou fogo Ônibus trafegava na Avenida JK, nas proximidades do Palacinho, quando pegou fogo

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), disse que vai pedir ao Ministério Público Estadual (MPE) a abertura de inquérito criminal para investigar as causas do incêndio que destruiu um ônibus da frota de transporte coletivo da capital nesta terça-feira, 7. A Prefeitura sugeriu que o incidente possa não ter sido acidental.

“O incêndio do ônibus na JK não parece meramente ‘acidental’. O que estamos enfrentando desde o dia em que dissemos não à concessão do transporte coletivo é assustador. Muitas ameaças desde a ruptura do monopólio. Além da perícia vamos pedir ao MPE que abra inquérito criminal”, escreveu a prefeita em uma rede social.

A prefeita também informou que pediu reforço de segurança na garagem central  da AT.

O veículo da Agência de Transporte Coletivo de Palmas (AT) pegou fogo por volta das 15h de ontem na Avenida JK, na saída para a TO-50. Os oito ageiros do ônibus conseguiram sair sem se machucar. Os bombeiros controlaram as chamas, mas o veículo ficou completamente destruído.

Desde que a Prefeitura assumiu o serviço, em 1º de dezembro do ano ado, ao fim do contrato de concessão das empresas que operaram o transporte público de Palmas por 30 anos, o sistema a por instabilidade. A prefeita Cinthia Ribeiro chegou a definir a situação como caótica.

As empresas encerraram o serviço no dia 28 de janeiro deste ano, antes do fim do prazo da prorrogação do contrato, o que, segundo a prefeitura, provocou um déficit imediato na frota antes da contratação dos motoristas substitutos. Com menos veículos, houve atrasos nas principais linhas de transporte público da capital. As estações de integração e os poucos ônibus que circularam ficaram superlotados.

Uma das medidas adotadas pela prefeitura para atenuar os impactos no sistema de transporte até o fim das mudanças foi a gratuidade do serviço, prorrogada até 2 de maio. De acordo com a AT, o período vai servir de teste para o novo sistema de bilhetagem que será implantado nos ônibus.

Questionamos a Prefeitura de Palmas se já foi realizado o pedido de investigação ao MPE. Aguardamos resposta.