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Saúde

Falta de medicamento no HGP prejudica quimioterapia de pacientes com câncer 1m2d2x

Falta de medicamento oncológico na farmácia do HGP

Falta de medicamento oncológico na farmácia do HGP Foto: Elson Caldas/ Divulgação SES 641x2z

Foto: Elson Caldas/ Divulgação SES Falta de medicamento oncológico na farmácia do HGP Falta de medicamento oncológico na farmácia do HGP

A falta de um medicamento utilizado em quimioterapia tem deixado pacientes em tratamento contra câncer no Hospital Geral de Palmas (HGP). A Ciclofosfamida é indicada para o tratamento de tumores malignos mas está em falta no setor de oncologia da unidade.

Uma das pacientes prejudicadas é Maria Guilhermina Lélis Rodrigues, 66. A mulher, que faz tratamento contra câncer de mama, já fez cirurgia para retirar o seio direito, e agora precisa ar pela quimioterapia.

Segundo parentes, Guilhermina vem sendo atendida pelo setor de oncologia do HGP desde o mês de maio deste ano, mas em 17 de junho teve o tratamento suspenso por falta do medicamento necessário para a realização da quimioterapia.

Moradora de Alvorada, a 342 km de Palmas, Maria Guilhermina vem à capital toda semana em busca do remédio, mas a resposta é sempre a mesma: a ciclofosfamida está em falta. “Venho entrando em contato com a farmácia que sempre informa a falta do mesmo, e portanto, sem previsão de atendimento”, escreveu a paciente em um dos requerimentos que enviou à direção do HGP em busca do remédio.

A família da mulher diz também que, assim como ela, vários outros pacientes estão com tratamento prejudicado devido à falta do remédio na farmácia do HGP.

Justificativa

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que já realizou dois processos licitatórios de compra formal do medicamento ciclofosfamida e um processo de dispensa de licitação para compra direta, mas todos sem sucesso.

Segundo a secretaria, a gestão vai  trabalhar juntamente com o departamento jurídico da pasta para “buscar as medidas judiciais cabíveis, a exemplo de requisição istrativa, o que obrigaria os laboratórios e fornecedores deste medicamento a vender para o estado e assim garantir a continuidade do tratamento dos pacientes”, comunica a secretaria.

A SES, no entanto, não informou quando o medicamento estará disponível para os pacientes em tratamento.