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Polí­tica

Seis deputados do Tocantins votam a favor de cobrança de mensalidades para cursos em universidades públicas 5c1s5a

Dos oito deputados federais do Tocantins, sete participaram da votação

Dos oito deputados federais do Tocantins, sete participaram da votação Foto: Divulgação 4rn5a

Foto: Divulgação Dos oito deputados federais do Tocantins, sete participaram da votação Dos oito deputados federais do Tocantins, sete participaram da votação

Quatro votos. Foi o que faltou para a Câmara dos Deputados aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 395/14, que permitiria às universidades públicas cobrarem por cursos de pós-graduação lato sensu (especialização), de extensão e de mestrado profissional. O projeto foi à votação nessa quarta-feira, 29, e precisaria 308 votos para ser aprovado em segundo turno, contudo, 304 parlamentares se posicionaram a favor e 139, contra.

A Constituição Brasileira, em seu Artigo 206, determina a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais. Era este o ponto que a PEC pretendia alterar. Entre os argumentos de quem defendia a aprovação da cobrança de mensalidades, está o de que a iniciativa iria suprir uma demanda do mercado por cursos de especialização.  Por sua vez, os contrários avaliam que a cobrança de mensalidades flexibilizaria o direito à educação e que a medida poderia abrir caminho para cobrança de outras etapas de ensino, levando à privatização do ensino público.

Dos oito deputados federais do Tocantins, sete participaram da votação. O deputado Cesar Halum (PRB) não participou porque, conforme sua assessoria de imprensa, se encontra em missão oficial na República Dominicana. Dos parlamentares que votaram, apenas um se posicionou contra a PEC, o  deputado Vicentinho Júnior (PR). Os demais – Dorinha Seabra Rezende (DEM), Josi Nunes (PMDB), Dulce Miranda (PMDB), Lázaro Botelho (PP), Irajá Abreu ((PSD) e Carlos Gaguim (PTN) – votaram pela aprovação da matéria.

Se não atingiram o quantitativo mínimo para a provar a PEC, os deputados aprovaram um substitutivo ao projeto, de autoria do deputado Cléber Verde (PRB-MA), que alterou a proposta inicial para incluir o mestrado profissional como ível de cobrança. (Com informações da EBC)

Veja como se posicionou cada deputado do Tocantins:

Dorinha Seabra Rezende (DEM) - Sim
Josi Nunes (PMDB) - Sim
Dulce Miranda (PMDB) - Sim
Lázaro Botelho (PP) - SIM
Irajá Abreu ((PSD) - SIM
Carlos Gaguim (PTN) – Sim
Vicentinho Júnior (PR) - Não
Cesar Halum (PRB) - Ausente