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Polí­tica

Eduardo Siqueira ressalta que vetos derrubados foram em matérias de autoria do próprio Executivo 6c6j42

 Deputado Eduardo Siqueira discursa observado por agentes do Fisco

Deputado Eduardo Siqueira discursa observado por agentes do Fisco Foto: Benhur de Souza 2k4f2h

Foto: Benhur de Souza  Deputado Eduardo Siqueira discursa observado por agentes do Fisco Deputado Eduardo Siqueira discursa observado por agentes do Fisco

A derrubada de três vetos do Governador do Estado, sendo duas delas relativas a renúncia fiscal, e outra em ressarcimento de despesas para auditores fiscais, voltaram a gerar debate entre os deputados na tarde desta quarta-feira, 2. Após ouvir justificativa do líder do Governo ao imputar aos deputados estaduais a criação de um rombo de R$ 50 milhões nos cofres públicos, o deputado Eduardo Siqueira Campos  (PTB) subiu à tribuna para esclarecer os fatos.

“Apesar de ser matéria vencida, é preciso esclarecer que nenhuma das matérias vetadas nasceu nesta Casa. Quem não pegou o início da história pensa que o Legislativo criou uma despesa em proposta que não foi enviada pelo Executivo, mas é justamente o contrário, o autor das matérias é o Governador, que depois de aprovadas, resolveu vetar”, frisou.

Eduardo Siqueira relembrou que ao se deparar com a matéria sobre a isenção de ICMS relativa aos frigoríficos, constatou que a mesma não apresentava um estudo de impacto nas receitas do Estado e não apresentava de onde sairiam os recursos de compensação para as receitas que estavam sendo renunciadas. 

“Quando vi a matéria na CCJ (Constituição de Comissão e Justiça) estranhei, pois a alíquota sairia de 3% para 1% e não determinava de onde viria a compensação”, recordou.

O petebista defendeu a emenda do deputado Nilton Franco (PMDB) à matéria. Segundo Eduardo, a iniciativa de Franco foi para oferecer incentivos também a empresas de menor porte e não somente para três empresas, como determinava o projeto original. Eduardo Siqueira afirmou que renuncia de receitas como fator de geração de empregos não garante incremento de arrecadação, é necessário que haja uma compensação.

O parlamentar citou ainda os pedidos expressos ouvidos em reuniões com empresários e produtores de soja, de que a sociedade não aceita um novo aumento de impostos. “Não vamos votar aumento de impostos e não seguiremos esse modelo do Governo Federal, que penaliza o contribuinte. Os bancos lucram mais de R$ 70 bilhões e impõem uma taxa de juros de 300% ao ano no cheque especial”, alertou.

Por fim, Eduardo voltou a cobrar a publicação completa das despesas do Governo do Estado no Portal da Transparência. “Isso configura desobediência à Lei, é inaceitável que uma situação dessa perdure, pois não permite que o cidadão acompanhe quem são os fornecedores que recebem do Governo dia 30 e o porque os servidores não recebem dia primeiro”, questionou. 

Eduardo Siqueira reiterou ainda que durante os quatro mandatos do ex-governador Siqueira Campos, os salários sempre foram pagos em dia.

Projetos

Ainda na sessão desta quarta-feira, 2, o deputado Eduardo Siqueira Campos apresentou Projeto de Lei que briga os prestadores de serviços continuados a oferecerem o benefício de novas promoções aos seus antigos consumidores. A matéria visa beneficiar principalmente os clientes das companhias telefônicas. A intenção de Eduardo Siqueira, é que ao lançar uma promoção para atrair novo cliente, aquele que já é usuário dos serviços desta empresa também tenha o aos itens promocionais. Fato que atualmente não ocorre e provoca tratamento desigual entre pessoas que utilizam o mesmo tipo de serviço.

O parlamentar também apresentou requerimento ao Governador do Estado indicando-lhe que adote um programa de tratamento  de servidores civis e militares que sofram de dependência química.