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Estado

Aragão alerta que governo sabia da ação de facções criminosas nos presídios e questiona gastos com Umanizare 36101i

Foto: Divulgação 723q54

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O deputado estadual Sargento Aragão (PROS), presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Tocantins, falou ao Conexão Tocantins na manhã desta terça-feira, 2, sobre os recentes casos de fugas como a ocorrida na noite desta última segunda-feira e mortes nos presídios do Estado. Segundo o deputado, é necessário que o Conselho Estadual de Segurança Pública, ao qual ele chamou de fantasioso, haja sem depender do Executivo. “O que esperamos é que o Conselho de Segurança Pública, fantasioso, mas composto de homens sérios, tome atitudes sem depender do Governo do Estado”, explicou.

Aragão também questionou como estão sendo investidos os recursos reados à empresa Umanizare, que istra os presídios e casas de prisão provisória do Tocantins. “Onde estão os R$ 25 milhões gastos por ano com a Umanizare. Qual o papel desta empresa, é isso que precisamos questionar”, destacou. Ainda segundo o deputado, se estes recursos fossem investidos na atividade fim da segurança pública seriam reduzidas as mortes e as fugas nos presídios como estão acontecendo.

Sobre o papel da Comissão de Segurança Pública, Aragão explicou que os deputados se reuniram há um mês na cidade de Araguaína, região norte do Estado. Segundo ele neste debate estariam representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público Estadual e Defensoria Pública. “Fizemos a nossa parte. Estavam todos os órgãos de segurança do Estado presentes. O Dr. Guedes [Benedito Guedes – Promotor de Justiça] denunciou a ação de uma facção criminosa. O governo não pode reclamar que não sabia, nós alertamos bem antes”, explicou.

Por fim o deputado anunciou que a comissão irá continuar realizando audiências públicas para debater o sistema de segurança pública em vários municípios do Estado.