Diante das informações de que o secretário municipal da Saúde, Samuel Braga Bonilha, teria declarado que o ree do auxílio transporte para os agentes de combate às endemias e alguns servidores auxiliares de serviços gerais, servidores da Secretaria Municipal de Saúde estaria sendo efetuado normalmente, sem nenhuma alteração, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmas (Sisemp), Carlos Augusto de Oliveira declarou que caso o secretário insista em afirmar que todos os pagamentos relativos aos auxílios transportes estão sendo reados em dia, o Sisemp vai representar criminalmente o secretário perante o Ministério Público, enquadrando-o no Art. 342 do Código Penal.
Na manhã desta quinta-feira, 10, o presidente do Sisemp, agentes de combate às endemias e auxiliares de serviços gerais, servidores municipais lotados no Centro de Controle de Zoonozes (CCZ), compareceram ao Fórum de Palmas para protocolarem um Mandado de Segurança com pedido de liminar contra ato omissivo do atual secretário Municipal de Saúde, Samuel Bonilha.
O Mandado questiona sobre o não pagamento do auxílio transporte para os agentes de combate às endemias e alguns servidores auxiliares de serviços gerais.
Segundo os servidores há vários meses o ree do auxílio transporte vem acontecendo de forma desorganizada, ou seja, em alguns meses o ree acontece com atraso, em outros o ree acontece para uns servidores e outros não, e no mês atual a istração chegou a excluir tal verba dos demonstrativos de pagamento de alguns trabalhadores.
O não ree deste benefício vem causando diversos transtornos para esses profissionais, segundo o Sisemp, pelo fato de dependerem do ree do auxílio para se locomoverem ao trabalho.
O presidente Carlos Augusto declarou que esta atitude é um descaso com os agentes e os demais trabalhadores.“A prefeitura não está se preocupando nem valorizando o trabalho desses profissionais, que desempenham atividades de extrema importância para toda a população, por trabalharem diretamente no combate à endemias como dengue, calazar entre outras”, explicou.
O agente Leonardo Diniz, relatou ao Sisemp que ligou várias vezes no setor de recursos humanos da Secretaria Municipal de Saúde cobrando o ree do auxílio transporte e os funcionários do setor mandaram ele se virar para conseguir o dinheiro do transporte para trabalhar.
Evanosildo Gonçalves de Castro, também agente de endemias, relatou que chegou a procurar o órgão para questionar sobre o auxílio, e os servidores declararam que este mês não iriam efetuar o pagamento por falta de recursos. “Eu falei que sem o benefício não teria dinheiro para comparecer ao trabalho e eles me mandaram pedir dinheiro emprestado, eu falei que iria ligar para a imprensa para denunciar o caso e eles me disseram que não tem problema por que isso sempre acontece e não adianta nada”, relatou Castro.
Da redação com informações Sisemp